segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Um dia a tristeza fica e todos se vão...

O ser humano é dotado de uma característica estranha, eu a chamo de: "AFASTE-SE!".

Acontece assim, você é uma pessoa livre e feliz, você tem amigos que te amam, namorada(o), pais e afins, quando um dia, um belo dia, nada mais do quem um dia você tem medo de perder a algum deles e é ai, neste ponto, que o "AFASTE-SE!" toma corpo de monstro e começa a trilhar o seu respectivo caminho.
As pessoas hoje tem medo de amar, tem medo de sofrer, tem medo de tudo, as pessoas perderam o sentido da vida, preferem a dúvida à certeza, porque a certeza acarreta em luta, em vitórias e principalmente derrotas, a síndrome do afaste-se é exatamente isso, quando você percebe que talvez a luta traga cicatrizes você afasta tudo e todos, você se desgarra de quem te ama, te gosta ou te quer bem, você expurga tal pessoa da sua vida medíocre! Medíocre sim, ser humano de merda, que acha que a vida é feita de rosas sem espinhos, de cortes sem sangue e de pancadas sem dor.
Vencedores não são aqueles que vivem das glorias de seus antepassados, filhos de papai que ganharam tudo de mão beijada... os vencedores são aqueles que não temeram o esfacelamento do seu coração, o corte da jugular da alma e o apodrecimento do espirito... eles lutaram, rasgaram-se e... venceram.
Hoje eu pergunto à humanidade: VOCÊ VAI AFASTAR QUEM TE AMA DE VOCÊ OU VAI TIRAR A BUNDA GORDA DA CADEIRA DA VIDA E FAZER ALGO QUE REALMENTE PRESTE?
Ps.: Povinho de merda... vão se fuder.
Ps.2.: Auto-ajuda de cú é rola... para de ser frouxo(a) e toma as rédias da tua vida imbecil!

sábado, 9 de fevereiro de 2008

A correnteza da solidão

O vento batia em seu rosto, o barulho da água ao se chocar com as pedras pontiagudas davam a impressão que ali, naquele lugar, travavam a mais sangrenta luta da natureza, água, rocha... Alguns galhos batiam na água, rangendo, como se gritassem de dor por estarem em contato com aquele rio tão feroz, alguns galhos simplesmente desistiam de lutar, quebravam e eram levados pela correnteza para onde não se sabia, nem sequer se o "aonde" existia. O mato ao redor era seco, como se aquele rio amaldiçoado não conseguisse levar vida por onde passava a impressão que dava era a mais tenebrosa possível, o rio carregava consigo à morte. Chegara ali, naquela manha fria de inverno e mesmo arrepiado e com medo tentava analizar a situação como um todo, ele teria que chegar ao outro lado, custe o que custar e de preferência que o custo para a travessia não fosse sua vida, o vento não parava de socar-lhe o rosto, como se o avisasse: "Estas de frente ao rio maldito e a correnteza que ele carrega se chama SOLIDÃO". Seu amigo o avisara, que para chegar na estação deveria atravessar o "Maldito que corre" e que deveria sozinho descobrir como atravessá-lo, era a forma do rio testar os que realmente mereciam a outra borda.
(só uma idéia...)

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

O sonhador da ilusão...

"O homem pouco claro
não pode ter ilusões:
ou engana-se a si mesmo
ou trata de enganar aos outros."
Stendhal

Viu essa frase num caminhão, em sua traseira, acredite você ou não, foi lá que viu. Sentiu-se como alguém se sente ao ser apertado por uma tia gorda e chata, daquelas que te apertam tanto, mas tanto e tanto que a única coisa na qual consegue pensar é: ENTÃO? TEREMOS HOJE ALGO PARA MEU ENTERRO? Riu, novamente riu como sozinho sempre ria e voltou a prestar atenção no aperto que lhe dera seu ego/coração/pulmão/fígado ou qualquer órgão que estivesse comprimido naquele momento ante a frase que lia repetidamente na traseira do caminhão, que entrou na curva à direita e ele decidiu que continuaria indo reto, talvez para esquecer a frase, talvez por pensar nela, talvez por esquecer das tias gordas que tinha. E eram tantas e tantas...

Tentou esquecer, mas, não conseguia, era retumbante em sua cabeça a frase: "O homem pouco claro não pode ter ilusões: ou engana-se a si mesmo ou trata de enganar aos outros." Pensou no que seria retumbante e que idiota conseguiria usar ela numa frase, que não ele. -- Eu, rei da inglaterra de forma retumbante decreto feriado nacional do retumbantismo retumbante retumbantinoso! Riu novamente. Naqueles dias estava em busca de uma atitude desesperada que por algum momento pudesse aplacar sua desesperada busca por algo que nunca encontraria, mas, a frase? A frase o fazia se sentir diferente, e por mais e mais e mais e mais e mais tentasse esquece-la, ela estava ali, gravada em algum canto sujo de sua mente que também não era lá tão limpa. Precisa fazer dinheiro! Não copiando, não roubando, não trabalhando... simplesmente misturando tudo isso de uma forma simples, direta e sensata (e riu novamente ao pensar sensata... mesmo não havendo graça alguma nisso).

O que viria a ser "homem pouco claro", pensou-se albino e riu novamente, corrigiu, não albino, pouco claro, os albinos são deveras claros e ele? Ele tinha cor de burro quando foge, amarelo, assim, sem cor mesmo! Era filho de mãe filha de india, com pai filho de mãe negra e pai branco, a avó por parte de mãe que era índia, casou-se com um chinês, que era filho de Mãe chinesa com pai Eslovaquio e assim por diante, de puro no seu sangue, não havia mais nada... e era feliz assim. "Homem pouco claro", repetia insistentemente e pensou: TALVÉS UM HOMEM QUE NÃO TIVESSE CLAREZA, NÃO TIVESSE OBJETIVOS, sim... SIM! Era ele... ele era um homem pouco claro! Logo, não poderia ter ilusões? Mas ilusões não são sonhos difíceis que as pessoas tem acordados, sonhando com a ilusão de um dia se ulidirem com o sonho realizado? Deveria ser portanto... um sonhar de ilusões.

E já que lhe restara poucas alternativas, ou engaria a si mesmo ou aos outros, decidiu-se pelo mais fácil: ENGANAR OS OUTROS e ali nasceu o SONHADOR DA ILUSÃO, que de início não tinha idéia alguma de como fazer, mas sua mente que tanto lhe derá ilusões, talvez agora lhe desse um pequeno início de idéia.

..:: (Continua)

A verdade mora longe... já a mentira mora aqui!

A verdade essa sim mora longe
de tão longe que não posso avistar
lá atrás do monte da incerteza
É banhada pelo rio ou pelo mar

A verdade essa sim é difícil
Tão difícil de sentir ou de tocar
Nunca tive a verdade em minhas mãos
Nem a escondo num sorriso, num olhar

A verdade essa sim é uma mentira
Tão mentira que ninguém há de contar
É tão suja quanto a privada vazia
É estranha como o tempo a passar

A mentira essa sim é minha amiga
De verdade ela não pensa em falar
Ela é de todas a minha preferida
Porque de verdade ela sabe disfarçar

A mentira me chama de meu amigo
Ela também me ensinou a rezar
Faço pedidos que de tão lindos até choro
Conto verdades sempre ao menos descansar

Se verdade ou se mentira eu não sei
A verdade mora longe já falei
A mentira que amiga esta aqui
Essa sim é por quem posso contar

ps.: Chora Machado de Assis... hahaha

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

E de que me adianta tudo isso? Se você não esta aqui...

E foi assim, meio de supetão que bateu a porta da sala, ainda era possível ouvir soluços abafados do lado de fora, a luz que tremulava, talvez pela péssima energia daquela cidade, talvez pela má qualidade do equipamento ou simplesmente para brindar um momento tão sublime, o fim...
A vida é assim mesmo, o início não sobreviverá ao seu fim, a vida não sobreviverá à morte e o fatídico dia a todos chegará, e aquele sim, era um momento ideal, onde a música tocaria, talvez um solo de cordas, com um violino utilizando todas as notas agudas que o ouvido humano poderia suportar, com percussões grandiosas que fariam os corações mais duros palpitarem, e, num súbito momento as letras começariam a subir e, sim, aquela para apareceria para que todos podessem a ver: THE END.
O meu fim eu preferia de outra forma, violão e gaita... quem conhece a gaita sabe que ela é capaz de demonstrar tal frieza, sentimento e solidão que mesmo com um violão a tira colo apodreceria qualquer sentimento de esperança que resistisse na platéia... E é claro, não abriria mão do meu THE END.
Mas, devaneios de lado, nenhuma letra subiu, não ouvi violinos (nem a gaita, que fique claro), aquilo era VIDA REAL, e a dor que nos acomete após o THE END não é apagada com uma visita ao McDonald ou com risadas de amigos que te viram chorar no final do filme, a dor que começa com uma pontada no coração (ou no peito, como preferir entender) e vai se espalhando uniformemente com tamanha velocidade que antes que você consiga se mover a primeira lágrima molha o seu rosto calejado de ódio, de palavras vãs e sombrias que tu despejaste com tamanha grosseria que nem cavalos alados "coiçadores" seriam capazes de criar...
Então você corre, abre a porta e fala com frieza...

- TA BOM TOTÓ, PODE ENTRAR... MAS SE VOCÊ MIJAR NO TAPETE NOVAMENTE, EU TE MATO SEU CACHORRO IMUNDO... AGORA VEM CA NO PAPAI...

Ele balança o rabo, engole o choro e manda você ir se fuder...

Ps.: NÃO USO DROGAS!

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

O amor...

O amor sim, matou todas as rosas do jardim
Arrancou o pouco de sorriso que retinha meus lábios
Ele despedaçou o brilho dos meus olhos

Secou meu vale de lágrimas
Abocanhou meus sonhos
E em mim semeou pesadelos

O amor, ah o amor...

O amor disse que tudo ficaria bem
Esqueceu de dizer que bem não era bom
Era simplismente vivo, mesmo que quase morto

Mandou flores no meu enterro
Rosas vermelhas com um recado
Viva sempre ao meu lado

Ah maldito, hoje vivo sem seus gritos
Porque aqui é paraíso
No inferno onde vivo...

Onde o amor não faz sentido
Mas é sempre o motivo
Das lágrimas que refrescam o calor...

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Meu mundo ruiu...

Caramba, acharam drogas numa rave... aonde esse mundo vai parar?
Cara...
Numa rave cara!!!
No meu tempo as pessoas iam para as raves curtir o som, conversar com pessoas legais e sentir o movimento...
As pessoas se amavam e chegam cedo em casa...
Parem o mundo, que eu quero descer!

Porque você esta aqui?

Essa pergunta realmente eu não sei responder...